sábado, 19 de abril de 2008

Estime quanto perdeu nos últimos anos...

Seleccione Ano inicial e preencha Salário inicial no ano seleccionado... Saberá quanto dinheiro deveria estar a ganhar hoje se tivesse tido um aumento de salário igual à inflação.

20 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O senhor gostaria de saber quanto perderia se o governo anterior nao tivesse deixado uma situaçao menos critica?
Eu sei que de certeza nao teria de pagar um IVA igual ao actual.
E gostava de saber o que seria se o anterior governo tivesse continuado?
Eu posso-lhe garantir que seria uma bancarrota e impostos a dobrar aos actuais.
Seria mais fàcil, para todos, de ser realista e evitar sondagens ou calculos que esqueçam o passado.
Eu nao ganhei mais mas ganharia menos se o Barroso e o Lopes ainda estivessem a governar!

5 de junho de 2008 às 22:39  
Blogger Elemento Absorvido disse...

Meu caro:
Esta página surgiu pela necessidade pessoal que tive em evidenciar e tomar consciência de quanto tinha ou não perdido nos últimos anos. Nessa manhã, procurei algo já feito na Internet e não encontrei. Então fiz parte destes cálculos numa folha de cálculo. Fiquei impressionado. Senti que, por dominar a tecnologia e os conceitos, era minha obrigação para com a sociedade desenvolver esta aplicação.
Os cálculos apresentados são conhecidos certamente por quem paga os salários, mas completamente desconhecidos por quen trabalha por conta de outrem. Normalmente quem paga os salários coloca objectivos sem que, provavelmente por ignorancia, aqueles que recebem o salário, não lhes passe pela cabeça fazer exactamente o mesmo: colocar objectivos à empresa, e neste caso, como quantificar estes.
A leitura desta tabelas, não será certamente fácil, mas na minha opinião, será útil para cada um porque mostra quanto provavelmente perdeu nos últimos anos, e a recuperação, primeiro desse poder de compra e depois do dinheiro acumulado não pago e portanto perdido, seria um bom ponto de partida para um objectivo proposto para a empresa por parte de quem trabalha por conta de outrem.

Cordialmente,
Alcides Santos

5 de junho de 2008 às 23:11  
Anonymous Anónimo disse...

Felicitações pela ideia e pela ajuda que dá. Realmente, bem poucas pessoas, teriam esta lembrança. Bem haja !
Parece impossível como ainda há 'gentinha' que, escondida atrás do anonimato, portanto, sem coragem de dar a cara, se permite elogiar este Governo. Enfim, o pior é todos sofrermos com as asneiras ... não serem só os lambe-botas...

25 de junho de 2008 às 16:56  
Anonymous Anónimo disse...

O meu melhor obrigado por esta página, Sr. Alcides Santos. Recomendarei a mesma aos meus melhores amigos/as. As minhas felicitações.(jl)

26 de junho de 2008 às 14:45  
Blogger leftbrain disse...

ideia maravilhosa para permitir melhorar a consciência do que se vive no dia a dia. agora exportar os IPs em pdf é para quê? não percebo mesmo.

27 de junho de 2008 às 22:13  
Blogger Elemento Absorvido disse...

A questão prende-se com a conveniência de dar credibilidade à página. Uma forma é colocar um contador de visitas, que tecnicamente é bastante fácil. Mas ao colocar o contador, volta-se a por o problema da credibilidade deste. Optei por dar a lista integral de todos os acessos à página.

Cordialmente,
Alcides Santos

27 de junho de 2008 às 22:37  
Anonymous Anónimo disse...

De alguma forma esperava que esta aplicação fizesse os cálculos a partir da introdução do valor do vencimento no ano inicial e no ano actual. Isso é que seria uma comparação interessante: ver em que medida é que os aumentos foram inferiores ao nível de inflação. Utilizando o exemplo de um salário de 1.000,00 eur no ano de 2000 (números redondos para simplificar), dizer que deveria ter ganho, ainda em 2000, 1.029,00 porque a inflação foi 1,029 equivale a dizer que o ajuste salarial derivado da inflação deveria ser retroactivo. Admito que possa estar errado, mas penso que é apenas isso que a aplicação calcula. Tanto é que, no exemplo citado, esse valor de 1.029,00 é o que aparece em 2001, em que o "salário justo" é de 1.074,28, que é o de 2002, e assim sucessivamente...

29 de junho de 2008 às 15:03  
Blogger Elemento Absorvido disse...

Meu caro,

A aplicação faz exactamente aquilo que diz. Penso que esse é o ponto de partida a partir do qual cada um (a empresa e o empregado) deveria começar a falar. Do ponto de vista do empregado, a preocupação será sempre, pelo menos não perder poder de compra no ano seguinte.
Se bem entendo aquilo que sugere, deveria ser possível a opção de dar entrada do salário que recebe actualmente, e apresentar a diferença entre esse e aquele que deveria receber se tivesse aumento igual ao da inflação.
Do meu ponto de vista pessoal, como o aumento anual não acompanha a inflação, só pretendo ter uma ferramenta que me diga quanto deveria estar a ganhar, porque é dessa forma, consigo estimar quanto foi a perda de poder de compra que tive, e mais importante, posso usar isso como argumento.
De qualquer forma, poderei acrescentar essa opção.

Cordialmente,
Alcides Santos

29 de junho de 2008 às 16:16  
Anonymous Anónimo disse...

O que quero dizer é o seguinte: penso que esta aplicação apenas calcula as perdas derivadas de a inflação ser contínua e os ajustes serem feitos de 12 em 12 meses.
Por isso é que a lógica da aplicação é a de o "salário justo" de um ano ser sempre o "salário inicial" do ano seguinte. E mesmo nessa perspectiva, não me parece inteiramente lógico, pois para atingir uma inflação acumulada de p.ex.2,9% ao fim de um ano há que contar com uma inflação acumulada de, em média, 0,24% por mês. Logo, em Janeiro, aos 1000 euros corresponderiam eur 1002,40, e por aí fora. Isto num mundo ideal, porque na realidade os aumentos são feitos de 12 em 12 meses.
Seria de facto mais interessante se a aplicação permitisse a introdução do salário actual.
De qualquer das formas, fica-se a saber, no tal exemplo dos 1000 eur em 2000, que eles devem corresponder a entre 1230,80 e 1238,00 euros em 2007, e € 1.261,63
a € 1.272,73 em 2008. Se essa pessoa estivesse a receber menos, é porque perdeu poder de compra.
Cumprimentos.

29 de junho de 2008 às 16:46  
Blogger Elemento Absorvido disse...

Meu caro,

Como na prática a actualização salarial (quando existe) é anual, é isso que é assumido na aplicação. Claro que isso implica que mesmo que exista actualização salarial anual igual à inflação, todos os meses se vai perdendo algo do poder de compra. Estou de acordo. É verdade. Mas pensa que nalguma instituição vai conseguir negociar mensalmente? Ou, como em rigor, e se assumirmos que o aumento da inflação é uma função contínua, e seguindo a mesma lógica, a perda de poder de compra é diária, acha que vai conseguir negociar diariamente? Ou cada hora? Ou cada segundo? Cada instante? Penso que não. Esta aplicação pretende ser uma ajuda para quando (e para quem tiver tal hipótese) tiver que negociar, poder ter um limite inferior de negociação. Pode utilizar a aplicação como arbitragem. Não significa que consiga algo. Deve é ter argumentos de peso. E o mesmo tipo de argumentos que normalmente costumam ser usados contra si, quantificados, e por isso desenvolvi esta aplicação, que permite quantificar quanto é que deverá ser aumentado para não perder poder de compra.
De qualquer forma, permita-me que discorde das suas contas: para termos uma inflação anual de 2,9%, a inflação média mensal deverá ser de 1,029^(1/12), o que dá cerca de 0,2385128% ao mês e não 0,24% ao mês, porque as contas devem dar o mesmo se fizer contas mensais ou anuais, não é?
De qualquer forma, vou ver se consigo colocar a opção que pretende.

Cordialmente,
Alcides Santos

29 de junho de 2008 às 17:54  
Anonymous Anónimo disse...

Eu com os poucos conhecimentos da matéria já me tinha debruçado sobre o assunto ,empiricamente.
A proposito -
Deixo um link que estava a ver (são cerca de 45 min.) -Sobre o dinheiro -
http://video.google.com/videoplay?docid=-9050474362583451279&hl=en
Os meus sinceros agradecimentos

18 de julho de 2008 às 17:01  
Blogger Elemento Absorvido disse...

Obrigado!
Tentei ver o seu link e deu erro...

18 de julho de 2008 às 21:04  
Anonymous Anónimo disse...

Há uns dias reli uma cópia sobre um artigo de 2002 de um estudo feito pelo grupo HAY GROUP, publicado no destacável ECONOMIA do DN, onde compara as diversas remunerações na europa relativamente aos quadros dos Executivos de Topo, Gestores de 1ª Linha, Gestores Intermédios e Técnicos Qualificados. Apenas vou transcrever este comentário: "Executivos portugueses são os que ganham mais. Já na base da hierarquia, o país está em último".
Fala-se actualmente (embora que já não é a primeira vez...) em pôr travão aos salários milionários dos gestores portugueses. Não sei quem terá coragem de o fazer. Duvido que alguém o faça porque o Estado tem ferramentas para o fazer e isso só ainda não aconteceu porque os nossos "queridos" governantes ao logo dos vários mandatos souberam fazer bem "a sua cama":
Acha que um governante em exercício iria colocar altos impostos sobre um "tacho" que no futuro estaria ao seu dispor numa empresa (entidade) com ordenados milionários? Nem pensar.

Por isso, a nossa classe média irá continuar a pagar as crises e os ordenados imorais dos nossos "grandes gestores". Num país com uma economia equilibrada a sua classe média prospera, porque sendo esta justamente remunerada a indústria e o comércio não estagnam. Não é o nosso caso.

20 de outubro de 2008 às 21:55  
Blogger Elemento Absorvido disse...

O peso da sua argumentação deixa-me sem nada a acrescentar...

Alcides Santos

20 de outubro de 2008 às 22:07  
Anonymous Anónimo disse...

Respeito todas as opiniões, mas o problema disto tudo foi quando foi realizado o 25 de abril. contra qualquer tipo de violencia, mas, a revolução deveria ter sido feita com sangue. e não com rosas. Que nos tenha servido de exemplo. Muitos bons dias a todos.

18 de janeiro de 2009 às 10:27  
Anonymous Anónimo disse...

Pode estender o cálculo para por exemplo ter início em 1990?

18 de janeiro de 2009 às 21:30  
Blogger Elemento Absorvido disse...

Adicionei dados relativos aos anos a partir de 1970. Para estes cálculos, deve ser tido em conta a data de introdução física do Euro. Recordo que 1,00€ equivale a 200$482.

Alcides Santos

20 de janeiro de 2009 às 21:20  
Anonymous Anónimo disse...

Melhor aplicação ainda!

Agora permite a utilização pelos mais velhos: os que, em princípio, começaram há mais tempo a perder.

Mas os mais novos, no futuro, não perderão ainda mais, no mesmo espaço de tempo?

Depois verão.

20 de janeiro de 2009 às 23:55  
Blogger Elemento Absorvido disse...

Obrigado pelo comentário.
Penso que perdermos mais, menos ou pelo contrário, ganhar algo, depende de todos nós. Não nos podemos resignar. Depende de todos nós alterar o nosso presente e futuro de forma a este ser mais justo para todos.

Cordialmente,
Alcides Santos

21 de janeiro de 2009 às 00:25  
Anonymous Anónimo disse...

Talvez lhe seja possível incluir o cálculo inverso: partir da actualidade (ou do último ano com índices conhecidos) e recuar para um ano anterior, por exemplo, 1990.

Seria interessante, segundo penso.

Américo Tavares

11 de fevereiro de 2009 às 10:40  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

inflação corrigida perda de poder de compra desvalorização monetária Salário justo Inflação Corrigida Anual Inflação Corrigida Acumulada Ganho Produtividade Salário justo Prejuízo Acumulado Anual Aumento de produtividade Taxa de juro mensal Dr. Eugénio Rosa